quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O sacerdócio comum e o sacerdócio ministerial
O sacerdócio ministerial é o sacerdócio dos bispos e padres (não dos diáconos); o sacerdócio comum dos fiéis é o sacerdócio de todos os baptizados. Sacerdote significa: aquele que oferece o sacrifício. E sacrifício significa oferta sagrada. Então, o sacerdote é aquele que oferece a Deus um sacrifício. Cristo é, a bem dizer, o único verdadeiro sacerdote (cf. Carta aos Hebreus): sacerdote único e eterno porque Se ofereceu a Si mesmo no altar da cruz. Ele próprio é, ao mesmo tempo, o sacerdote e a oferta.
Chamamos sacerdotes aos padres porque, agindo «na pessoa de Cristo Cabeça» (cf. Catecismo Igreja Católica nº 1548), eles oferecem no altar o sacrifício de Cristo na Cruz, actualizado através da Eucaristia. Porém, todo o baptizado é, pelo seu baptismo, sacerdote, como Cristo.
Então, sendo sacerdotes, que oferta sagrada é que oferecem a Deus? O cristão oferece a Deus em sacrifício a sua vida. Isto não que dizer que faça da sua vida um sacrifício=sofrimento, mas sim um sacrifício=oferta a Deus, oblação. Embora os seus sofrimentos também façam parte da sua oferta, pois o baptizado consagra ao seu Senhor toda a sua vida, tudo aquilo que é. Ele é consagrado pelo baptismo e pela unção do Espírito Santo para oferecer, mediante todas as obras do cristão, sacrifícios espirituais.
Este «sacerdócio comum» é o de Cristo, único Sacerdote, do qual participam todos os seus membros (cf. Catecismo nº 1141). E é o selo baptismal os compromete e os torna capazes de: servir a Deus mediante uma participação viva na santa liturgia da Igreja; e de exercer o seu sacerdócio baptismal pelo testemunho duma vida santa e duma caridade eficaz (cf. Catecismo nº 1273).
Sacerdócio comum e ministerial são duas participações no mesmo sacerdócio de Cristo, Único Sacerdote. Sacerdócio “comum” não quer dizer inferior. Bem pelo contrário, o sacerdócio ministerial (=dos bispos/padres) existe por causa do sacerdócio comum (=de todos os baptizados), e não o contrário. Na verdade, o sacerdócio comum dos fiéis realiza-se através do desenvolvimento do seu baptismo: vivendo uma vida de fé, esperança e caridade, uma vida segundo o Espírito. Ora, o sacerdócio ministerial proporciona ao baptizado os meios de que ele necessita para viver a vida divina que recebeu no baptismo. O sacerdote (padre) é um dispensador desses meios, principalmente dos sacramentos. Ninguém tem direito a ser padre: a comunidade é que tem direito a que ele seja padre!
Mas os padres continuam a viver, também, o sacerdócio comum dos fiéis. Antes de serem padres são baptizados: «Convosco sou cristão; para vós sou bispo» (Santo Agostinho).
Chamamos sacerdotes aos padres porque, agindo «na pessoa de Cristo Cabeça» (cf. Catecismo Igreja Católica nº 1548), eles oferecem no altar o sacrifício de Cristo na Cruz, actualizado através da Eucaristia. Porém, todo o baptizado é, pelo seu baptismo, sacerdote, como Cristo.
Então, sendo sacerdotes, que oferta sagrada é que oferecem a Deus? O cristão oferece a Deus em sacrifício a sua vida. Isto não que dizer que faça da sua vida um sacrifício=sofrimento, mas sim um sacrifício=oferta a Deus, oblação. Embora os seus sofrimentos também façam parte da sua oferta, pois o baptizado consagra ao seu Senhor toda a sua vida, tudo aquilo que é. Ele é consagrado pelo baptismo e pela unção do Espírito Santo para oferecer, mediante todas as obras do cristão, sacrifícios espirituais.
Este «sacerdócio comum» é o de Cristo, único Sacerdote, do qual participam todos os seus membros (cf. Catecismo nº 1141). E é o selo baptismal os compromete e os torna capazes de: servir a Deus mediante uma participação viva na santa liturgia da Igreja; e de exercer o seu sacerdócio baptismal pelo testemunho duma vida santa e duma caridade eficaz (cf. Catecismo nº 1273).
Sacerdócio comum e ministerial são duas participações no mesmo sacerdócio de Cristo, Único Sacerdote. Sacerdócio “comum” não quer dizer inferior. Bem pelo contrário, o sacerdócio ministerial (=dos bispos/padres) existe por causa do sacerdócio comum (=de todos os baptizados), e não o contrário. Na verdade, o sacerdócio comum dos fiéis realiza-se através do desenvolvimento do seu baptismo: vivendo uma vida de fé, esperança e caridade, uma vida segundo o Espírito. Ora, o sacerdócio ministerial proporciona ao baptizado os meios de que ele necessita para viver a vida divina que recebeu no baptismo. O sacerdote (padre) é um dispensador desses meios, principalmente dos sacramentos. Ninguém tem direito a ser padre: a comunidade é que tem direito a que ele seja padre!
Mas os padres continuam a viver, também, o sacerdócio comum dos fiéis. Antes de serem padres são baptizados: «Convosco sou cristão; para vós sou bispo» (Santo Agostinho).
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