domingo, 6 de dezembro de 2009

O fim e o início de um ano: Vem, Senhor Jesus!

Estamos no início do ano litúrgico. A Solenidade de Cristo Rei, que celebrámos, encerra o Tempo Comum e o ano litúrgico. No Domingo é o I do Advento trocámos, na liturgia, a cor verde pela cor roxa. O Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina ao entardecer do dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo.

Os dois grandes eixos em torno dos quais gira o ano litúrgico são: o ciclo da Páscoa (Quaresma e Tempo Pascal) que vai desde as Cinzas ao Pentecostes; e o ciclo do Natal (Advento e Tempo do Natal) que vai do Domingo I do Advento até à Epifania do Senhor. A Páscoa é a solenidade mais importante, porque comemora a morte e ressurreição do Senhor. Logo a seguir vem o Natal, que comemora a encarnação de Cristo, o Verbo de Deus. O tempo restante do ano é ocupado pelo Tempo Comum que, apesar do nome, não tem nada de vazio: comemora o próprio Mistério de Cristo na sua plenitude, principalmente aos domingos. O Domingo é a Páscoa semanal, o dia central para o cristão, o dia que sempre se celebrou na Igreja, ainda antes de haver a Páscoa anual ou o Natal.

Em latim, Adventus significa vinda: era o nome dado à visita de um rei, imperador ou divindade. O Tempo do Advento possui uma dupla característica: por um lado, é um tempo de preparação para o Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus; mas, por outro lado, não é tempo de ficarmos à espera da primeira vinda de Cristo, como se Ele ainda não tivesse nascido, é tempo de esperarmos e prepararmos a segunda vinda de Cristo, no fim dos tempos. Por celebrar as duas vindas do Senhor, o Advento é um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida, no sentido de estarmos preparados, uma vez que o Senhor vem. Por isso, a sua cor é o roxo. E, por isso, o seu “grito” próprio é «Vem, Senhor Jesus!» (cf. Apocalipse 22, 20).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Irrupções do insólito no quotidiano

Algures nos arredores de Coimbra, chegamos a certa rotunda e encontramos estas placas.
E ficamos a saber que devemos conturnar a rotunda, mas perguntamo-nos: Centro de quê?
Entremos na rotunda e dêmos uma voltinha para vermos a placa pelo outro lado e descobrirmos...
Ah! Centro de Saúde!
Afinal até nem era nada de muito importante...